IMF urges the government to greater caution
in increasing public servants´ wages,
warning that steady increases in public spending
may reduce
the country's margin of adaptation
to the crisis, and advocates less reduced VAT rates.
FMI pede prudência ao Governo no aumento dos salários,
avisando que subidas permanentes na despesa pública
podem reduzir a margem de adaptação do país à crise,
e defende menos taxas reduzidas de IVA.
"The authorities should be cautious
about permanent increases in spending
that could reduce the flexibility of public spending
if cyclical conditions change",
the International Monetary Fund (IMF) warned
in a report released today
on the sixth post-program mission at the end of 2017.
"As autoridades devem ser prudentes
em relação a aumentos permanentes da despesa
que possam reduzir a flexibilidade da despesa pública
se as condições cíclicas se alterarem”,
defende o Fundo Monetário Internacional (FMI)
no relatório divulgado hoje
sobre a sexta missão pós-programa,
que decorreu no final de 2017.
This caution "is especially important in relation to decisions
that may affect the trajectory of the invoice
with public wages in the coming years,"
argues the team led by Alfredo Cuevas.
This is because, despite "short-term improvements",
the Portuguese economy continues to be penalized by
"important legacies of the crisis",
such as the high stocks of public and private debt,
which continue to be "sources of vulnerability."
Essa cautela “é especialmente importante
em relação a decisões que possam afectar a trajectória
da factura com salários públicos nos próximos anos”,
argumenta a equipa liderada por Alfredo Cuevas.
Isto porque, apesar das “melhorias no curto prazo”,
a economia portuguesa, continua a ser penalizada
por “importantes legados da crise”,
como os elevados ‘stocks’ de dívida pública e privada,
que continuam a ser “fontes de vulnerabilidade”.
To keep the public debt on a steady downward trajectory
in the medium term (it is recalled that, in 2017,
according to Maastricht,
the public debt fell from 130.1% to 126.2%
of the Gross Domestic Product - GDP),
the IMF recommends an essential structural consolidation
"based on public expenditure reform".
Para manter a dívida pública numa trajectória descendente firme
no médio prazo (recorde-se que, em 2017,
a dívida pública na óptica de Maastricht
desceu de 130,1% para 126,2% do Produto Interno Bruto – PIB),
o FMI defende que é essencial uma consolidação estrutural
“baseada numa reforma da despesa pública”.
According to the institution, this "broad public sector reform"
should be an adjustment of the level and composition
of public employment across sectors
and a review of the compensation structure to
"simplify licenses and improve equity among public officials."
"Lastly, tax collection should be strengthened
by simplifying procedures
and limiting the use of reduced VAT [VAT],"
the Fund argues.
Essa “reforma alargada do sector público” deve passar,
segundo a instituição,
por um ajustamento do nível e da composição do emprego público
entre sectores e pela revisão da estrutura de compensações,
para “simplificar as licenças
e melhorar a equidade entre funcionários públicos”.
“Finalmente, a cobrança de impostos
deve ser reforçada através da simplificação dos procedimentos
e da limitação do recurso a taxas reduzidas de IVA
[Imposto sobre o Valor Acrescentado]”,
argumenta o Fundo.
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