A culpa é de TODOS menos do Primeiro Ministro da Geringonça, socialista-comunista
Temos um Governo que diz uma coisa em Bruxelas e outra aos portugueses,
que promete à DBRS o que ilude aos parceiros da geringonça.
Mas que já
tem "narrativa" para tudo: a culpa é sempre dos outros.
O Ministério da Educação se transformou
numa agência dos sindicatos,
e o ministro numa espécie de clone de
Mário Nogueira.
Desde o tempo de Mário Sottomayor Cardia, no I Governo
constitucional,
que isto não acontecia.
A obra de destruição em curso
vai custar-nos muito caro,
mas isso não parece incomodar António Costa.
Entretanto começa a acontecer o que tinha de acontecer:
a realidade
deixou de ser apenas Bruxelas
para ser também a de uma economia
portuguesa que,
desde as eleições e da percepção de que teríamos um
Governo
dependente da esquerda radical, se começou a retrair e a
arrefecer.
O que se está a passar no mercado de trabalho é especialmente
elucidativo:
entre Novembro e Março desapareceram 20 mil postos de
trabalho.
Quando comparamos com Março de 2015,
vemos que há mais 12 mil postos de
trabalho,
o que corresponde a uma enorme desaceleração da criação de
emprego:
comparando 2015 (o ano do “crescimento fictício”) com 2014,
verificamos que, Março sobre Março,
o ganho em postos de trabalho era de
54 mil;
e que em Novembro, últimos mês da anterior maioria,
o ganho
sobre o ano anterior era de 60 mil empregos.
O que mostra que se alguma
coisa aconteceu à economia portuguesa
que possa ter prejudicado o
emprego,
aconteceu depois deste Governo estar em funções, não antes.
Na verdade o investimento praticamente parou
no último trimestre de
2015, quando a geringonça começou a tomar forma,
e não recuperou no
primeiro trimestre deste ano.
O investimento público também está a cair
para níveis historicamente baixos,
contrariando o discurso (e as
promessas) de Costa, de Catarina e de Jerónimo.
E a aposta no consumo,
com o “mais dinheiro nos bolsos das famílias”
que verdadeiramente não se
materializou,
também não parece ter sido fórmula de sucesso:
o
indicador de confiança do consumidores estagnou em Março
e não teve
evolução positiva que se visse desde a tomada de posse do Governo.
O que
não surpreende por, escreve o INE no mesmo relatório relativo a Março,
“as expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado
familiar
agravaram-se ligeiramente em Março,
suspendendo a trajectória
ascendente observada desde o início de 2013”.
É um resultado que nos posiciona muito mal
quando comparamos com o resto da Europa,
como se vê neste gráfico do Financial Times:

Ups!, não era bem isto que estava prevista,
não era isto que Centeno
tinha planeado,
não era com isto que todos os Galambas deste planeta
nos
tinham vindo a encher os ouvidos.
Vamos ver os resultados do
crescimento no primeiro trimestre,
que serão conhecidos nos próximos
dias,
mas as previsões são sombrias: as previsões andam pouca acima de
1%,
o que nos coloca na cauda da Europa
como mostra este gráfico do
mesmo Financial Times:

Isto depois de Portugal ter registado, no agregado de 2014 e 2015
– sob a
tenebrosa liderança do anterior Governo –
um crescimento acima da média
da euro-zona:
Mas há mais, e continuam a ser más notícias para Portugal
– más notícias
associadas a este novo ciclo político.
É que, mesmo tendo em conta o
que se foi dizendo
às agências rating
para evitar uma situação ainda pior, a verdade é que
os mercados
– os “malditos” mercados –
já dão sinais claros de
desconfiança,
o que tem pesado sobre os juros que pagamos
de cada vez
que refinanciamos a dívida nos mercados.
A evolução comparada da
percepção de risco de Portugal
nos três primeiros meses deste ano
não podia ser mais eloquente de como a geringonça nos está a sair cara:

não podia ter
bom resultado no clima económico,
o dinheiro não regressa ao bolso dos
portugueses
quando o que se “dá” por um lado se tira pelo outros
e
nenhuma confiança é possível num país que passou pelo que passou
e
desconfia de milagres
– mesmo sendo um país excessivamente dependente do
Estado,
Portugal não é um país de tolos nem de desmemoriados,
está bem
presente na memória colectiva
onde nos levaram as promessas de fartura e
a orgia do endividamento.
Resta pois à maioria ir, como se costuma dizer,
“empurrando os
problemas com a barriga” –
e barriga é, ao menos, algo que não falta ao
primeiro-ministro.
Já vimos este filme ANTES!!
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