Mário Centeno, ministro das Finanças e António Costa,
sempre na galhofa,
nas "fantasias e ilusões que vendem aos portugueses.
“Se podemos caracterizar uma estratégia ao Governo e à maioria
é que estão numa fuga em frente, sem olhar para a realidade,
aumentando dramaticamente os riscos
a que vão sujeitar toda a sociedade portuguesa”,
afirmou este sábado o presidente do PSD em Santarém
O presidente do PSD criticou este sábado o Governo
pela ausência de estratégia a médio prazo no Plano Nacional de Reforma (PNR)
apresentado esta semana para o período até 2020,
afirmando que o “vazio” oferecido ao país “não é tolerável”.
“No PNR vemos muitas medidas, muitas das quais merecem a nossa concordância,
mas não vemos uma estratégia para os próximos anos.
Não é certamente ser mais próspero, ter melhores escolas,
melhores estradas, melhores vias férreas, melhores equipamentos.
Ter bons equipamentos não é uma estratégia”,
afirmou Pedro Passos Coelho,
no encerramento das primeiras Conferências da Liberdade,
organizadas pela concelhia social-democrata de Santarém.
Para o líder social-democrata,
esperava-se que as perspectivas de médio prazo
apresentadas pelo Governo liderado pelo socialista António Costa
“traduzissem uma estratégia clara”,
que “aponte as causas dos problemas e dos estrangulamentos”
e que “traduza uma vontade de fazer desenvolver o país
nos próximos anos num determinado sentido”.
Passos Coelho reafirmou o seu ponto de vista,
de que a economia só poderá crescer se o país for capaz de atrair investimento externo,
admitindo que possa haver quem pense que é possível pagar dívida
e gerar emprego com uma economia “mais estatizada, mais pública”.
“Podemos discutir, mas é preciso saber qual é a proposta
e a estratégia que se nos oferece”, disse,
considerando que o “vazio que foi oferecido
quer com o Programa Nacional de Reformas
quer com o Programa de Estabilidade não é tolerável”.
O programa de estabilidade é, no seu entender,
“uma mistificação que ignora totalmente as condições reais de que partimos”.
“Se podemos caracterizar uma estratégia ao Governo
e à maioria é de que estão numa fuga em frente,
sem olhar para a realidade, aumentando dramaticamente os riscos
a que vão sujeitar toda a sociedade portuguesa,
talvez na esperança de que alguma coisa muita errada que possa acontecer
em todo o espaço europeu venha criar uma solução
que o Governo não é capaz de propor por si próprio para Portugal”.
Para Passos Coelho, este é “um caminho perigoso”,
que corresponde a “uma cegueira que já foi seguida no passado,
mas que hoje não tem desculpa para ser repetida”.
“Aquilo que nos é proposto é que façamos de conta
que não temos o legado que temos,
que os dados observados no último trimestre de 2015 não existiram,
que os dados que estão projectados nas previsões
que reflectem não é apenas optimismo,
é um excesso de optimismo,
impossível de ser cumprido
ao longo do tempo que nos resta este ano”, afirmou.
Passos Coelho classificou de “fantasia” a promessa de redução da despesa
com a existência de menos funcionários públicos
ao mesmo tempo que se anuncia a contratação de mais médicos,
mais enfermeiros, mais funcionários judiciais.
“Nada desta fantasia tem aderência à realidade”, declarou.
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