A vaca voadora as vez tem de enfrentar as realidades
Costa pessimista, finalmente.
A realidade finalmente bateu na sua porta
A "Costa Concórdia" espalhada na praia
Pela primeira vez desde que é primeiro-ministro,
António Costa falou com pessimismo.
Aconteceu na terça-feira à noite,
numa reunião com os deputados socialistas.
numa reunião com os deputados socialistas.
Aquele a quem o Presidente da República chamou "optimista irritante"
admitiu que as coisas não estão a correr bem nas metas orçamentais,
nem no dossier da Caixa, nem na relação com a União Europeia.
nem no dossier da Caixa, nem na relação com a União Europeia.
Algumas das pessoas que assistiram à reunião ficaram convencidas
que António Costa estará já a pensar em eleições antecipadas.
Um dos presentes que falou com o Vítor Matos
descreveu o ambiente assim:
descreveu o ambiente assim:
“Houve quem ficasse em grande alvoroço”.
Pedro Passos Coelho também está pessimista,
tal como pelos vistos António Costa.
A conversa de que a austeridade acabou é mentirosa.
A austeridade está cá toda",
disse, esta quarta-feira, o líder do PSD,
acrescentando que a realidade irá impor-se
"muito antes das autárquicas" de 2017,
ao fazer o balanço da primeira sessão legislativa do Governo PS,
Dedicando-se a temas como economia, sistema financeiro e Europa,
Passos Coelho considerou lamentável a anunciada estratégia
de rápido crescimento e criação de emprego e investimento
do secretário-geral socialista, António Costa,
actual chefe do executivo apoiado também por BE, PCP e PEV,
“que está a sair ao contrário”.
Preocupado com os riscos e repercussões,
já para o segundo semestre em termos de execução orçamental
devido a dívida não reconhecida,
nomeadamente no sector da saúde.
Passos Coelho comparou a situação actual à de 2010,
quando Portugal só conseguia financiamento
através da ajuda do Banco Central Europeu,
pois “a margem para pedir emprestado é virtualmente nula”.
O presidente do PSD condenou o facto de o Governo
estar a desbaratar a credibilidade
e consolidação das contas públicas alcançada anteriormente
perante uns “patetas alegres que acham que nada disto existe”,
ou seja, a degradação económica e social do país.
Passos Coelho acusou esta quarta-feira António Costa
de estar conduzir de forma "quase criminosa"
o processo de venda de Novo Banco.
Bomba bancária vai rebentar nos bolsos dos portugueses, avisa.
Duras palavras de Pedro Passos Coelho.
O líder social-democrata falava aos jornalistas no Parlamento
e, quando questionado sobre as críticas
que António Costa lhe tem dirigido,
não poupou o primeiro-ministro socialista:
“Gostava apenas de convidar o dr. António Costa
a exercer o seu mandato de primeiro-ministro
com outra seriedade e a escolher melhor as palavras que utiliza”.
O tema era, mais uma vez, a situação dos vários bancos portugueses.
Para Pedro Passos Coelho, a herança de consolidação
deixada pelo Governo PSD/CDS está a ser destruída pelo actual Executivo.
Segundo o ex-primeiro-ministro e líder da oposição,
o país está a assistir “à insistência do PS e do Governo
em vulnerabilidade os bancos portugueses.
E isso aconteceu, repetidamente, nas últimas semanas”.
E se dúvidas houvesse, Pedro Passos Coelho
fez questão de concretizar as acusações:
“Já aconteceu assim com o Banif no ano passado,
o que se está a passar com a Caixa Geral de Depósitos é intolerável
e aquilo que se está a fazer na véspera
de venda do Novo Banco é quase criminoso”.
“A forma como Governo e o Ministro das Finanças
têm tratado esta matéria [situação bancária]
vai acabar por rebentar nas mãos do Governo.
E isso é o menos mal.
O problema é que isto pode rebentar nas mãos
e nos bolsos de todos os portugueses“, acusou Passos.
Depois das duras críticas,
Passos voltou a desafiar o PS e o Governo
de desistirem de criar permanentemente
“falsos inimigos e desculpas de mau pagador
para não resolverem os problemas”
e se dedicassem, de facto, a governar.
Um tweet de um eurodeputado espanhol
pode contribuir para o ambiente de expectativa.
Ernest Urtasun, eleito pelo partido La Izquierda Plural,
colocou nas redes sociais a lista de fundos estruturais portugueses
internacionalização da economia,
inclusão social, desemprego, agricultura, etc.
Dezasseis programas de investimento portugueses
financiados por fundos estruturais europeus
podem ser afectados no caso de a Comissão Europeia
e o Parlamento Europeu (PE) optarem por aplicar sanções a Portugal
que passem pela suspensão destes fluxos financeiros.
A lista, que foi enviada em anexo a uma carta de Jyrki Katainen,
vice-presidente da Comissão, dirigida a Martin Schulz,
presidente do PE, com data de 14 de Julho de 2016,
recorda a decisão de sancionar Portugal e Espanha
por incumprimento das metas para os défices públicos
dos dois países em 2015, tomada a 12 de Julho.
O processo relativo à possibilidade de suspensão destes fundos estruturais
só será assumida em Setembro e a carta de Katainen refere que
serão levados em consideração factores sócio-económicos de ambos os países.
O vice-presidente da Comissão Europeia adianta que Bruxelas
está disponível para um “diálogo estruturado”
com o Parlamento sobre este tema,
tal como foi solicitado por Martin Schulz.
Os fundos em causa — potenciais alvos de suspensões
que podem ser fixadas em metade do respectivo valor –,
abrangem diversos sectores de actividade,
desde a internacionalização da economia portuguesa
à inclusão social e desemprego.
Mas, também, programas que têm como objecto
o investimento na agricultura,
além daqueles que financiam projectos
em cada uma das regiões portuguesas.
Em Espanha, que está igualmente sob um processo de sanções,
o número de programas atingidos totaliza 60 e abrange,
também, todo o território.
Fontes não oficiais referem que, no país vizinho,
o valor em causa pode chegar a 1.100 milhões de euros.
A suspensão do acesso a fundos estruturais por défices excessivos
é uma das sanções em discussão pelas autoridades europeias,
além da possibilidade de aplicação de multas
de valor equivalente a 0,2% dos produtos internos brutos
de Portugal e de Espanha.
Pois, pois, pois....as vacas vão voando nos céus de Portugal.
Só que o leitinho que vem de Bruxelas vai secando.
E a geringonça esta espalhado na praia,
impossível de navegar mais à vista,
porque bateu no fundo,
nas duras rochas da realidade, forte e feio.
O ar irritante de gozo do António Costa,
e a sua eterna tese que TUDO está bem em Portugal,
ele que teve tanto gozo em
inverter, cancelar, desbaratar
e culpar à Europa, à Alemanha,
e o governo anterior,
alias, culpa cada gato e periquito neste país triste,
menos a ELE próprio,
pela porcaria que tem feito em Portugal.
só falta agora culpar as sua vacas de estimação!
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