Saturday, 23 July 2016

A virar a página a austeridade? - Ela está TODA aqui e ainda muito mais grave do que antes. Já desbarataram TUDO o que havia.

Centeno a esquivar-se para o alemão Schauble não reparar nele.

Centeno, altamente "ridículo" atropelo colega 
enquanto o Dijselbloem goza!

Nem com as cenas patéticas do Centeno em Bruxelas, 
o "namoro"com os amigos socialistas, vai ajudar safar Portugal 
das sanções de Bruxelas. 

E não vale a pena de culpar o anterior governo por um deficit excessivo, 
porque a Bruxelas é muito claro em dizer que o governo do António Costa, 
recusou-se em fazer chegar a Bruxelas, 
medidas pedidas, para evitar o mesmo no futuro. 
O Costa tem sempre insistido que Portugal, 
NÃO precisa de medidas extras, 
NÃO precisa dum plano B, 
que tudo está uma maravilha na geringonça, 
enquanto TODO o mundo andava a avisar
que a calamidade está a espreita, 
que o desastre esta presta a acontecer.

Mas com bandeira de Portugal, sorrisos parvas, 
Centeno tem tentado de conquistar Bruxelas, 
mas o ridículo da figura que ele faz, 
já é parte do gozo de todos.
Para não falar de incompetência do homem.

À medida que a demagogia dos propagandistas da esquerda radical 
que impulsionaram a “geringonça” vai colidindo com a realidade, 
o “virar de página da austeridade” dará lugar a ainda mais austeridade.


“Um valor superior aos actuais 605 milhões de euros 

de pagamentos em atraso não era registado desde Fevereiro de 2015. 
O valor mais baixo foi o registado em Setembro de 2015, 
mas as dívidas em atraso dos hospitais EPE começaram a disparar 
a partir de Janeiro deste ano.”

“Há agrupamentos de escolas prestes a ficar sem dinheiro 
para pagar despesas correntes, como as facturas de água ou electricidade.”

“O portal das queixas da Segurança Social regista centenas 
de reclamações por causa de atrasos nas prestações compensatórias
 – subsídios que os trabalhadores não receberam 
por motivo de baixa prolongada, por exemplo.”

“O hospital de Portimão está a pedir aos familiares de doentes internados 
que tragam de casa champô, gel de banho, papel higiénico e toalhas.”

A sucinta amostra de notícias diz respeito às últimas semanas 
e evidencia algumas das consequências mais imediatamente visíveis 
da encenação do suposto “fim da austeridade” 
levada a cabo pela “geringonça”. 
Era evidente já em Outubro de 2015 que o país não tinha dinheiro 
para pagar mais socialismo, 
mas o imperativo político de acabar com a austeridade 
para alguns está muito rapidamente a conduzir a pesados custos 
para os portugueses em geral 
– com particular incidência nos grupos mais desfavorecidos, 
com menos capacidade reivindicativa 
e com menos acesso aos corredores do poder.

O facto de, por artes mágico-mediáticas da “geringonça”, 
a “austeridade” se ter passado a chamar “rigor” 
é fraca consolação para quem esteja consciente da gravidade da situação 
a que a actual maioria de esquerda está a conduzir o país. 
A reversão das tímidas reformas do anterior governo, 
o crescimento económico anémico, 
o incumprimento dos objectivos de redução do défice, 
a delicada situação do sistema bancário nacional 
e a crescente descredibilização face às instituições europeias 
são factores que apontam todos no sentido de uma nova crise, 
na nova conjuntura europeia e mundial.

À medida que a demagogia dos propagandistas da esquerda radical 
que impulsionaram a “geringonça” vai colidindo com a realidade, 
fica cada vez mais claro que o prometido “virar de página da austeridade” 
acabará por conduzir a um novo capítulo com ainda mais austeridade. 
Desde Passos Coelho às instituições europeias 
– sem esquecer os “mercados” – 
não faltarão bodes expiatórios a quem apontar o dedo 
no momento do colapso, 
mas nessa altura importará recordar que foi a “geringonça” 
quem fracassou estrondosamente 
no cumprimento das suas promessas.

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