Um grupo de socialistas vai lançar hoje à noite, em Lisboa,
o manifesto “Mais Democracia”.
A iniciativa é da Corrente de Opinião Esquerda Socialista
e é apresentada como uma reunião
que “congregará dezenas de militantes socialistas descontentes
com o rumo que António Costa está a imprimir ao país e ao partido”
O manifesto alerta que
“os indicadores da evolução económica e do emprego são muito preocupantes”.
E questiona:
“O que vai acontecer quando o estado de ilusão,
de torpor e de campanha eleitoral em que vivemos
esbarrar nas suas insanável contradições:
a economia e a Europa?”.
O documento considera ainda que
“à semelhança dos seus congéneres europeus,
o Partido Socialista vem dando manifestos sinais de declínio
como bem ilustram os resultados das últimas eleições europeias
e a derrota nas recentes legislativas”.
Fonseca Ferreira, líder da Corrente de Opinião Esquerda Socialista,
explica que este manifesto surge
porque só os candidatos a secretário-geral podem apresentar moções
de estratégia global nos congressos.
“Tentamos alterar esta restrição,
mas esta regra manteve-se e decidimos apresentar este manifesto.
Convidamos outras pessoas, para além da corrente de opinião,
para discutir a situação em que está o país e o PS.
É evidente que há alguma preocupação com a situação”,
diz Fonseca Ferreira.
Opiniões:
A generalidade das grandes empresas portuguesas
estão em quebra acentuada.
A Auto-Europa, a nossa segunda maior exportadora,
viu as suas encomendas reduzidas em 1/5 para 2016.
A CIMPOR viu a sua facturação reduzida em 27% no primeiro trimestre
relativamente a igual período do ano transacto.
A Teixeira Duarte viu a sua facturação reduzida em 17,3%
no primeiro trimestre e pondera despedir trabalhadores.
Poder-lhe-ia dar o exemplo de muitas outras empresas,
mas talvez o espaço não me chegasse.
As exportações baixaram 2% no primeiro trimestre.
O crescimento do PIB, cresceu 0,2%,
mas ficou 0,9% abaixo das expectativas do governo,
que previa um crescimento de 1,8%.
O desemprego não diminui, antes pelo contrário,
aumentou no último trimestre.
Nos últimos 6 meses o funcionalismo público
em vez de diminuir,
aumentou pela primeira vez nos últimos 4 ano.
A despesa do estado às empresas prestadoras de serviços
aumentou 600 milhões no primeiro trimestre.
O consumo privado aumentou,
mas está muito aquém das expectativas do governo.
Há portugueses que não aprendem com os erros
e preferem continuar a bater com a cabeça na parede.
Vi este mesmo filme no tempo do 44, (Sócrates)
em que por mais que uma vez foi dito que Portugal
finalmente estava a sair da crise.
Agora o Costa, à semelhança do 44, (Sócrates),
vem afirmar que Portugal está a recuperar.
E VOCÊ ACREDITA NA LADAINHA.
Quanto ao Marcelo,
apenas está a desempenhar o papel que lhe compete (e muito bem):
EVITAR QUE PORTUGAL SOFRA SANÇÕES.
Aliás, o próprio Marcelo já fez vários alertas,
que não caíram muito bem na esquerda
(a condescendência presidencial poderá acabar após as autárquicas).
Ouça o Medina Carreira. Ouça o José Gomes Ferreira.
Ouça o Conselho de Finanças Públicas.
Os tais que no tempo do 44 (Sócrates),
foram apelidados de "profetas da desgraça",
mas que acertaram nas previsões.
Não se limite a ouvir o Costa e o Centeno.
Quanto às intenções de voto, é natural que beneficiem o PS.
Era mais que previsível.
Enquanto houver dinheiro para distribuir, o povo gosta.
O pior acontecerá quando o "guito" acabar.
Quando isso acontecer,
acabará naturalmente o estado de graça.
ELEMENTAR

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