Thursday, 12 November 2015

Comentários populares do "embuste" de António Costa

 O trio da majoria negativa no parlamento

Costa vende uma ilusão: 
a de que a “queda do muro” à esquerda 
basta para iniciar quatro anos de harmonia e de prosperidade. 
Nunca com um primeiro-ministro derrotado 
em eleições e com estes "acordos".

Santana Lopes não foi a votos (em 2004), 
mas António Costa foi a votos – e perdeu. 
O Partido Socialista elegeu-o em Novembro de 2014 
como “candidato a primeiro-ministro”. 
O país viu-o fazer campanha, ouviu-o prometer o fim da “austeridade” 
— e não o quis como primeiro-ministro. 
Podem citar a Constituição. 
Mas um regime não é só a Constituição. 
Em Portugal, a autoridade política do primeiro-ministro 
decorria também do modo como as eleições legislativas 
eram interpretadas como uma espécie 
de escolha indirecta do chefe do governo. 
Como vai Costa compensar essa falta de autoridade política? 
Alguém se vai esquecer 
de que ele foi o grande derrotado das eleições de 4 de Outubro?

Em 2004, o líder do PS, Ferro Rodrigues, 
demitiu-se, indignado por o presidente ter dado posse a Santana Lopes. 
Que teria feito, se o PS tivesse acabado de ganhar as eleições? 
Costa comete um erro se subestimar a indignação à sua direita, 
o sentimento de “injustiça” de que falou Telmo Correia. 
Acreditam em milagres? 
Acreditam que será assim, 
com um primeiro-ministro politicamente diminuído,
 um governo dependente de apoios parlamentares 
pouco comprometidos, uma oposição indignada, 
e um país a precisar de reformas 
e de que tudo corra bem no mundo? 
Há demasiada lenha na fogueira para que o fogo não seja grande.


1 – Costa e a sua triste direcção actuam em permanente subversão 
da realidade, dos conceitos e das palavras.
2 – A invocada aliança com BE e o PCP é de uma fragilidade congénita, 
de tal modo que não pôde sequer ser apresentada em cerimónia pública, 
mas antes numa incubadora fechada e artificial.

3 – Nunca um candidato a PM se disponibilizou para o poder 
numa situação tão frágil e debilitada.


4 – Aliás, Costa não tem tido sequer vitórias pirrícas;

 mas sim, limita-se a fugir para a frente perante derrotas profundas, 
quer eleitorais, quer de tentativa falhada de negociação de uma aliança estável
.
5 – Mas agora que se propõe formar governo, 

elaborar orçamentos, enfrentar as instituições europeias, 
em condições políticas absolutamente precárias, 
o seu pesadelo começou dia dez de Novembro, 
às 17.26 

6 – A esquerda Calimero, como sempre, 

vai bradar contra os mercados, porque tudo o que concebe, 
não visa enfrentar a dura realidade,
 mas sim ficcionar uma abstracção conveniente.

7 – A maturidade do nosso sistema político obriga 

a que se atravesse/ ultrapasse este actual rubicão 
e se desfaça o mito de uma aliança de esquerda.




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