Paulo Porta, Vice Primeiro Ministro de Portugal
“Até hoje” não chegou às mãos da coligação
“uma só linha do PS a dizer que ideias são relevantes”,
denunciou o vice-primeiro-ministro e líder do CDS,
à saída da reunião com a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP)
numa alusão ao impasse nas negociações entre a coligação Portugal à
Frente (PàF) e o PS. Portas acusou os socialistas de não terem sabido
"perder com princípio de dignidade" e avisa que
"está em curso uma operação de sequestro ao voto".
“Nós ainda não recebemos nenhuma contra-proposta do PS”,
reforçou o líder centrista, sublinhando que
"o interesse nacional é mais relevante do que a sobrevivência partidária".
Paulo Portas deixou ainda uma interrogação com críticas diretas às
negociações que António Costa vem alimentando à esquerda:
“Alguém acha que é de bom senso pôr a governabilidade do país nas
mãos do PCP ou do BE no preciso momento em que mais precisamos
de confiança para ter mais crescimento económico?”
Sobre os cenários possíveis para a governabilidade de um executivo
da coligação, Portas assegurou que apesar de não haver no Parlamento
“uma maioria absoluta partidária”,
há “uma maioria pró-europeia, pró-euro e pró-atlântica” que pode suportar o Governo.
A ronda da PàF junto dos parceiros sociais iniciou-se hoje com uma
delegação composta por Paulo Portas, pelo vice-presidente do PSD,
Marco António Costa, e pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro.
A este encontro segue-se ainda um outro esta tarde com a Confederação
de Agricultores de Portugal (CAP).
Jornal "Sol"
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