Friday, 16 October 2015

"Está em curso uma operação de sequestro ao voto", acusa Portas

Paulo Porta, Vice Primeiro Ministro de Portugal

“Até hoje” não chegou às mãos da coligação 
“uma só linha do PS a dizer que ideias são relevantes”, 
denunciou o vice-primeiro-ministro e líder do CDS, 
à saída da reunião com a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP)
 numa alusão ao impasse nas negociações entre a coligação Portugal à
 Frente (PàF) e o PS. Portas acusou os socialistas de não terem sabido 
"perder com princípio de dignidade" e avisa que 
"está em curso uma operação de sequestro ao voto".
“Nós ainda não recebemos nenhuma contra-proposta do PS”, 
reforçou o líder centrista, sublinhando que 
"o interesse nacional é mais relevante do que a sobrevivência  partidária".
Paulo Portas deixou ainda uma interrogação com críticas diretas às
 negociações que António Costa vem alimentando à esquerda: 
“Alguém acha que é de bom senso pôr a governabilidade do país nas 
mãos do PCP ou do BE no preciso momento em que mais precisamos 
de confiança para ter mais crescimento económico?”
Sobre os cenários possíveis para a governabilidade de um executivo 
da coligação, Portas assegurou que apesar de não haver no Parlamento 
“uma maioria absoluta partidária”, 
há “uma maioria pró-europeia, pró-euro e pró-atlântica” que pode suportar o Governo.
A ronda da PàF junto dos parceiros sociais iniciou-se hoje com uma
 delegação composta por Paulo Portas, pelo vice-presidente do PSD,
 Marco António Costa, e pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro.
A este encontro segue-se ainda um outro esta tarde com a Confederação
 de Agricultores de Portugal (CAP).

Jornal "Sol"

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