Monday, 5 October 2015

Cor de rosa ou vermelho radical? A escolha do PS falhado


António Costa falhou nos objectivos
que propôs ao país da uma maioria absoluto.

António Costa pregou TODOS os dias
que o governo FALHOU.

O que disse agora,
quem final da contas,
FALHOU redondamente?

Os portugueses nunca quiseram um PS radical,
do contra pelo contra e cego à realidade do País.
A derrota do PS é a derrota de uma linha
e de uma prática política.

O PS é ainda um partido essencialmente dividido
na sua indefinição entre o rosa democrática
e o vermelho radical, antidemocrática.

No actual equilíbrio de forças,
o PS devia escolher entre o lado da social-democracia,
(do Euro e do Tratado Orçamental),
ou o lado dos movimentos da esquerda populista radical,
(da ruptura com as regras europeias)?

O PS adiou a sua redefinição,
tentando estar simultaneamente em ambos os lados
- agradar a gregos e a troianos,
a moderados e a radicais.
Ora, essa indefinição do PS foi,
desde 2011, o maior problema interno do partido.
Passámos a noite eleitoral a ouvir
ex-governantes do PS,
(Gabriela Canavilhas e Augusto Santos Silva),
a incentivar António Costa a fabricar
acordos com o PCP e o BE
de modo a impedir o PSD/CDS de governar
e impor o PS em São Bento.

Acordos com o PCP e o BE implica a rejeição
do Tratado Orçamental da UE e do Euro;
implica radicalismos e populismos,
implica instabilidade financeira, social e comunitária,
criando descrédito internacionalmente,
que afastam os investidores;
implica um retrocesso das reformas já em vigor,
que ironicamente,
o povo portugueses preferiu,
apesar das dificuldades e do sofrimento
que tiveram de passar por causa da governação
da emergência,
mas mesmo assim escolheram o PSD/CDS,
em vez do radicalismo do PS,
da indefinição ideológico do PS;
ora a jubilar com a vitória do Syriza,
ora com mais cautela a dizer
que os gregos escolheram o radicalismo.

Mas, então?
Ameaçar chumbar o orçamento do Estado para 2016,
não é criar instabilidade?

Costa disse ontem à noite que TODAS
as promessas, da campanha é para cumprir).
PS Vermelho radical,
ou PS moderado, europeísta,
democrata,
respeitador dos tratados europeias,
e todos os compromissos assumidos na Europa?

Eis a escolha do Costa,
no fundo do pântano do PS FALHADO!

Vermelho radical ou Rosa moderado,
aberto para consensos?

Duvido!

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