
Sócrates está incapaz.
A máscara vai caindo a cada novo número real arrancado da macroeconomia.
Afinal, o caos já morava aqui.
Um caos tremendo, escondido de forma mitómana e autoritária.
Sócrates apresentou – nas costas do Povo, do PR, do Parlamento, do seu próprio partido – um novo pacote de austeridade onde estrangulava pensionistas e famílias.
Nestas circunstâncias verdadeiramente excepcionais, Passos Coelho acha melhor preservar pensões e deduções. Prefere, "se for necessário" – e quem ainda acha que não será? –, aumentar o IVA.
Eis que logo uma plêiade de regurgitadores de compêndios se levanta contra a utilização deste "imposto cego" e aponta o seu efeito sobre o consumo.
Salvaguardado a 6% um pacote justo de bens de primeira necessidade – onde não cabem golfe nem Golf –, parece uma medida equilibrada.
Já não há receitas indolores. O excepcional aumento do IVA parece uma das mais hábeis medidas possíveis. É um imposto cego? Pois é. Mas os consumidores têm cada vez mais os olhos abertos. Urge travar importações, que não baixam quando se congelam pensões de 300 euros.
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