O governo do António Costa a afundar-se
Em 6 meses apenas e já conseguiram pôr o desemprego
e a divida pública e respectivos juros novamente a subir,
a economia a desacelerar, a balança comercial com saldo negativo,
e estagnar a receita fiscal!
Portugal perdeu 3 posições no ranking de competitividade
sendo ultrapassado por Espanha!
O mais grave é que nos primeiros 4 meses de 2016
se aumentou em mais de 500 milhões a receita fiscal em impostos indirectos,
que são impostos cegos que taxam todos, inclusive os mais pobres,
ao contrario dos impostos directos em que os mais pobres estão isentos
e que foram reduzidos em 146 milhões, nestes 4 meses, pela geringonça.
Ao transferir carga fiscal para as classes mais pobres,
alarga-se a base de tributação,
porque estes são em maior números que a classe média
e arrecada-se assim muito mais em receita fiscal!
Ou seja, a geringonça optou por taxar mais os mais pobres
para pagar as devoluções à sua clientela.
Por este andar ainda conseguem funcionar melhor que o 44 (Sócrates)
……..a chamar a troika!
No inicio o PM "poucochinho", que perdeu as eleições,
anunciou que a economia ia crescer pelo consumo,
mas depois a austeridade foi substituída pelo "rigor",
e o consumo não cresceu como esperado
(será que sabiam que aumentar impostos indirectos afecta o consumo?).
Depois afirmou que afinal a economia ia crescer mais pela exportação,
ou seja, a mesma estratégia do outro governo
(que logo em 2012 pôs portugal com um saldo positivo na balança comercial
pela primeira vez em 18 anos, saldo positivo que se manteve em 2013, 2014 e 2015),
mas desde Novembro de 2016, e apesar do PM "poucochinho" - Costa,
anunciar que a sociedade portuguesa está pujante de esperança e confiança,
que o saldo da balança comercial voltou a ser negativo.
Resta a terceira via:
que é a subida da economia por decreto.
O PM "poucochinho" - Costa, decreta que a economia
está a crescer 1,8% conforme o OE,
e todos os que contradisserem essa "realidade"
são atacados em matilha pelos censores:
nomeados Galamba, Tiago Ribeiro e Isabel Moreira,
à boa maneira Venezuelana.
Entretanto aguardemos pelo aumento de impostos,
que parece cada vez mais ser a única maneira de impedir um quarto resgate!
Os trabalhadores da Função Pública são pessoas, sim,
mas não são mais importantes do que os que os sustentam,
os trabalhadores do Privado!
Como tal, devem ter igual tratamento a todos os outros!
Mesmos direitos e mesmas obrigações,
algo que nunca aconteceu.
Verdadeira igualdade/equidade!
"A balança de comércio e serviços teve um défice de 109 milhões de euros
no primeiro trimestre deste ano,
contra um excedente de 287 milhões no período homólogo de 2015.
É certo que em Março houve um saldo positivo,
mas depois de quatro meses com défice.
O crédito bancário ao consumo subiu em Março 21 por cento
face a Março do ano passado;
e 17 por cento em relação ao mês anterior, Fevereiro.
Em Março o crédito automóvel aumentou nada menos de 35 por cento,
comparando com Março de 2015.
Parte do regresso do desequilíbrio externo tem a ver com estes números.
A política governamental de estimular o crescimento económico
pelo aumento do consumo privado
não apenas não está a promover esse crescimento (pelo contrário)
como desequilibra as nossas contas externas.
Portugal tem uma das maiores dívidas externas do mundo,
em proporção do PIB.
Curiosamente, fala-se muito no défice orçamental,
mas quase nada no desequilíbrio das contas externas.
Aconteceu também no governo de J. Sócrates,
quando o défice externo atingiu 10 por cento do PIB.
Parecia um assunto tabu.
Pelos vistos, o governo de A. Costa segue o mesmo caminho.
Os seus apoiantes nem sequer saudaram a recuperação de Março
- que pode ser apenas pontual.
Ora as contas externas englobam não apenas uma parcela do défice do Estado
mas também muito do ainda mais elevado défice do sector privado.
Quase dois terços da dívida privada portuguesa
(famílias e sobretudo empresas, as mais endividadas da Europa)
estão nas mãos de estrangeiros.
Ora esses estrangeiros,
que até agora têm comprado dívida pública portuguesa a juros simpáticos
(com a ajuda do BCE),
não ignoram o preocupante endividamento das empresas em Portugal
e o nível atingido pelo crédito malparado nos bancos.
Coisas que, ouvindo alguns políticos e também certos representantes empresariais,
parece que poderiam resolver-se com golpes de mágica.
Infelizmente, as vacas não voam".
01/06/2016
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