Wednesday, 24 February 2016

António Costa jogar política de esgoto e duma vulgaridade impressionante - constantemente a denegrir o Passos Coelho - a tentar conquistar o que não consegui legalmente nas urnas

Pedro Passo Coelho, Primeiro Ministro eleito com mais de 38% dos eleitores, 
mas deposto pela coligação negativa não-eleita de socialistas e radicais comunistas

O presidente do PSD classifica a proposta de Orçamento do Estado 
para 2016 (OE 2016) como um documento provisório 
e da única responsabilidade da “maioria socialista, bloquista, comunista e verde”, 
no encerramento do debate parlamentar na generalidade.

“A proposta orçamental passou então de expansionista a restritiva, 
nova palavra socialista para designar austeridade. 
Mas uma austeridade melhor, dizem, 
já que tem a marca socialista, bloquista, comunista e verde. 
E, como sabemos, para a nova maioria, verde, comunista, bloquista e socialista, 
o seu orçamento só pode ser ideologicamente melhor 
e mais puro do que qualquer outra coisa que já tenha existido", 
afirmou Passos Coelho.

Para o ex-primeiro-ministro, o documento, 
a ser viabilizado por PS, BE, PCP e PEV, com a abstenção do PAN 
e os votos contra de PSD e CDS-PP, 
"está ainda longe de conhecer a sua última versão, 
mas é apresentado como sendo o princípio do tempo novo 
que se quer viver no país".

"Este orçamento é mau e um presente envenenado para o país", 
disse Passos Coelho, 
justificando assim o voto contra do partido que lidera.

A discussão do OE 2016 começou segunda-feira 
e será votado ainda esta terça-feira. 
O documento será depois analisado 
e discutido pelos deputados na especialidade, 
com debates marcados para 10, 14 e 15 de Março 
e a sua votação final global em 16 de Março.

Embora o CDS tenha anunciado que irá fazer propostas 
de melhoria do Orçamento, 
Pedro Passos Coelho diz que o PSD não o fará, 
uma vez que se trata de um documento sem “arranjo possível”.

O unificador irónico

Passos Coelho acusou ainda o seu sucessor na chefia do Governo 
de fazer ataques pessoais e utilizá-lo como “elemento de agregação e união” 
e “factor de estabilidade” 
da nova maioria de esquerda.

Passo lamentou, que “estas obsessões” impeçam António Costa 
de fazer o seu caminho com a “elevação e a dignidade" esperada.

"Julga que acusando, insinuando, denegrindo o seu antecessor, 
resolve o seu problema de poder ser visto como quem usurpa 
o que não conseguiu conquistar por direito próprio e de poder, afinal, 
ter ficado apenas com uma réplica da verdadeira fonte de autoridade 
que precisa de destruir e aniquilar para que a falsificação não seja notada", 
afirmou o presidente do PSD.

Passos Coelho referia-se a declarações anteriores de Costa 
no sentido de elementos do PSD terem, 
alegadamente, movido "influências poderosíssimas, pelo menos em Bruxelas, 
para deixar ficar mal o Governo português e Portugal", 
segundo descreveu o próprio líder social-democrata, 
bem como das acusações de o anterior Executivo 
ter levado a cabo um "suposto embuste", junto das instituições europeias, 
"no âmbito da classificação de medidas de natureza temporária 
como tendo efeito estrutural".

"Fica-me, com alguma ironia, permita-me, 
a satisfação de verificar que parece que, juntamente com o ‘passismo’ 
– que não sabia existir e o senhor pretendeu ontem criar –, 
sou involuntariamente um factor relevante de estabilidade 
para o Governo de Portugal", 
continuou Passos Coelho.

Segundo o anterior líder da coligação PSD/CDS-PP, 
"apesar de estar na oposição, a cada debate que passa, 
percebe-se que uma ambição que não tinha 
se vem reflectindo na situação política do país".

"Estou, desproporcionada, imerecida e ironicamente, 
a transformar-me no principal elemento de agregação e união 
da curiosa diversidade partidária da maioria que o sustenta", afirmou.

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