O MILAGRE DA DONA ADELAIDE, MÃE DE JOSÉ SÓCRATES
Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa,
“viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica,
tricotando botinhas e cachecóis…”.(24 H)
Admitamos que, na sequência do divórcio
ficou com o chalet (r/c e 1º andar).
ficou com o chalet (r/c e 1º andar).
Admitamos ainda, que em 1998,
altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp,
altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp,
o fez com o produto da venda da vivenda referida,
feita nesse mesmo ano.
Neste mesmo ano, declarou às Finanças
um rendimento anual inferior a 250 €.(CM),
um rendimento anual inferior a 250 €.(CM),
o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior,
nem da Segurança Social nem da CGA.
Entretanto morre o pai (Júlio Araújo Monteiro)
que lhe deixa “uma pequena fortuna,
de cujos rendimentos em parte vive hoje” (24H).
Por que neste momento,
aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social
(organismo público que faz a gestão
do orçamento da Segurança Social)
do orçamento da Segurança Social)
uma pensão superior a 3.000 € (CM),
seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego
a partir dos 65 anos –
a partir dos 65 anos –
que , considerando a idade normal
para a pensão de 65 anos,
para a pensão de 65 anos,
a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65).
Só que, por que em 1998 a dita pensão
não consta dos seus rendimentos,
não consta dos seus rendimentos,
forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano,
1998 desempenhou um lugar que lhe acabou
por garantir uma pensão de (vamos por baixo):3.000 €.
Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de cálculo actual,
a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos
de 15 anos de contribuições,
de 15 anos de contribuições,
com um valor de 2% /ano e uma taxa global de pensão de 80%.
Por que a “pequena fortuna ” não conta para a pensão;
por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que,
paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos);
por que em 1998 o seu rendimento foi de 250 €;
para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000 €,
será por que
(ainda que considerando que já descontava
para a Segurança Social como empregada doméstica
e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão),
durante o período (pós 1998),
para a Segurança Social como empregada doméstica
e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão),
durante o período (pós 1998),
nos ditos melhores 10 anos,
a remuneração mensal foi tal,
a remuneração mensal foi tal,
que deu uma média de 3.750 €/mês
para efeitos do cálculo da pensão final.
para efeitos do cálculo da pensão final.
(3.750 x 80% = 3.000).
Ora, como uma pensão de 3.000 €,
não se identifica com os “rendimentos ”
não se identifica com os “rendimentos ”
provenientes da pequena fortuna do pai,
a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.
Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações
que a senhora tenha adquirido,
que a senhora tenha adquirido,
que lhe permitisse ultrapassar
o tal serviço doméstico remunerado,
o tal serviço doméstico remunerado,
parece poder depreender-se que as habilitações
que tinha nos anos 60
que tinha nos anos 60
eram as mesmas que tinha quando ocupou
o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.
o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.
Pode-se saber qual foram as funções desempenhadas
que lhe permitiram poder receber tal pensão?
E há mais…
A Dona Adelaide comprou um apartamento na Rua Braamcamp,
em Lisboa,
em Lisboa,
a uma sociedade off-shore com sede
nas Ilhas Virgens Britânicas,
nas Ilhas Virgens Britânicas,
apurou o Correio da Manhã.
Em Novembro de 1998,
nove meses depois de José Sócrates se ter mudado
para o terceiro andar do prédio Heron Castilho,
a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E,
com um valor tributável de 44 923 000 escudos
– cerca de 224 mil euros –,
– cerca de 224 mil euros –,
sem recurso a qualquer empréstimo bancário
e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças
que foi inferior a 250 euros (50 contos).
Ora vejam lá como a senhora deve ter sido
poupadinha durante toda a vida.
poupadinha durante toda a vida.
Com um rendimento anual de 50 contos,
que nem dá para comprar um mínimo de alimentação mensal,
ainda conseguiu juntar 224.000 euros
para comprar um apartamento de luxo,
não em Oeiras ou Almada, na Picheleira
ou no Bairro Santos,
ou no Bairro Santos,
mas no fabuloso edifício Heron, no nº40,
da rua Braamcamp,
da rua Braamcamp,
a escassos metros do Marquês de Pombal
e numa das mais nobres e caras zonas de Lisboa.
Notável exemplo de vida espartana
que permitiu juntar uns dinheiritos largos
que permitiu juntar uns dinheiritos largos
para comprar casa no inverno da velhice.
Vocês lembram-se daquela ideia genial
do Teixeira dos Santos,
do Teixeira dos Santos,
que queria que pagássemos imposto
se déssemos 500 euros aos filhos?
se déssemos 500 euros aos filhos?
Quem terá ajudado,
com algum cacau, para que uma cidadã,
que declarou às Finanças
um RENDIMENTO ANUAL de 50 contos,
um RENDIMENTO ANUAL de 50 contos,
pudesse pagar A PRONTO,
a uma sociedade OFFSHORE,
os tais 224.000 euros?
No comments:
Post a Comment