
«Compreende-se agora do que é que estamos a falar, é da possibilidade de, para compensar esses quatro pontos percentuais, eliminar a taxa intermédia [do IVA]», afirmou.
«Isto é o que se compreende em português, porque, naturalmente, quem lê aquele programa não compreende onde é que se vai buscar os 1600 milhões de euros para compensar a segurança social dessa fatia», acrescentou.
Em PURA PROPAGANDA POLÍTICA,
Sócrates já comprometeu fazer o mesmo, mas acusa o PSD de propor a redução do TSU!!
Está «absolutamente fora de questão» o PSD vir a acabar com a taxa intermédia do IVA, reforçou o membro do Conselho Nacional do PSD e conselheiro económico de Pedro Passos Coelho.
De acordo com Nogueira Leite, a intenção do PSD é «tentar negociar em sede da União europeia a aplicação preferencial ao sector exportador» da redução da Taxa Social Única (TSU) «até 4 pontos» e há «mais do que margem» para isso.
No programa de ajuda externa a Portugal acordado pelo Governo «os ganhos de poupança e de custos e de aumentos de outros impostos que não este, aumentos de taxa, aumentos de bases de incidência, correspondem a um valor que é cerca de 300 milhões de euros superior àquilo que é o montante máximo da receita perdida pela redução que nós propomos da TSU», referiu o economista.
«Portanto, se o Governo quiser cumprir, por uma vez, aquilo que desta vez se comprometeu com as instituições internacionais, há mais do que margem para algo que é uma visão maximalista da posição do PSD», acrescentou.
Numa primeira reação ao programa do PSD, logo mesmo dia, o cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, disse que a redução da TSU teria «consequências muito negativas», porque obrigaria a subir o IVA em 3 por cento.
Para que essa redução «muito significativa» se faça «é absolutamente imprescindível que o PSD venha dizer onde é que vai fazer a compensação», afirmou Assis.
A Taxa Social Única é a contribuição paga mensalmente pelas empresas à Segurança Social por cada um dos trabalhadores. Actualmente, o seu valor é de 23,75 por cento.
Na quarta-feira, no debate entre Francisco Louça e José Sócrates, o líder do Bloco de Esquerda confrontou o primeiro-ministro com uma carta escrita pelo seu Governo ao Fundo Monetário Internacional, assinada pelo ministro Teixeira dos Santos, em que Portugal se compromete com «uma grande redução» da TSU, e exigiu que o primeiro-ministro lhe dissesse ali mesmo quanto, quando e de que forma faria essa «grande» redução da TSU.
Sócrates admitiu que o objectivo de redução da Taxa Social Única está no acordo com a ‘troika’, mas referiu que «o Governo ficou de estudar esta medida».
Para o primeiro-ministro, uma descida da TSU será «pequena e gradual», porque não aceita transferir carga fiscal das entidades patronais para a generalidade dos contribuintes.
«Não estou de acordo com uma redução brutal de quatro pontos percentuais», acrescentou Sócrates, que adiantou que «por parte do Governo não gostaríamos que essa medida sequer figurasse no acordo com o FMI».
Finalmente, encostado a parede, Sócrates admitiu,
mas tenta sempre desculpar-se, acusando os outros a fazer
o que ele já tinha feito, mas omitindo o facto, porque não lhe convém!!
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