
21h48. Sócrates vai interrompendo ("diz mal de tudo"),
Passos prossegue com as contas da execução orçamental. "Ainda não conseguiu deixar arrefecer o que acordou e já não está a cumprir. Os objectivos já não são atingíveis - não sei porque está a rir, o assunto preocupa-me".
Sócrates fala de maledicência e pessimismo,
Passos de "fantasias".
"Assinou um acordo para gerar emprego e continua a dizer que vai estudar o assunto. Não tem uma ideia do que vai fazer. Como é difícil e custa dinheiro, opta por não fazer".
Passos diz que várias instituições estudaram a TSU, apontando no sentido da sua proposta - descida até quatro pontos. "É auto-sustentável", diz.
Sócrates interrompe,
21h34. Passos diz que Sócrates está "agarrado ao lugar".
Sócrates responde que Passos "estava à espera do FMI para abrir uma crise política". O líder socialista diz que Passos várias vezes sugeriu que se devia pedir o FMI - "posição irresponsável"
.
21h28. "O eng Sócrates criou uma fantasia:
eu não tenho nenhuma pressa de ir para o Governo a não ser a que o país tem", diz Passos.
Sócrates de imediato: "Não me parece!".
De novo Passos - "o PEC 4 não servia, o sr. falhou o 1, o 2, o 3. O sr. nunca respeirtou um objectivo a que se propôs, perdeu a confiança dos mercados. As taxas de juro estão altas não apenas desde o PEC4, desde Outubro são insustentáveis". Cita o ministro das Finanças e até Sócrates, de Outubro: "Não admito recorrer ao FMI". E cita outras entrevistas onde Sócrates não queria o FMI. São três - "é para recordar que há muito tempo Portugal devia ter pedido ajuda". mas Passos não deixa - "deixe falar quem estudou".
21h22. Depois de Sócrates fazer várias citações,
Passos responde: "Acabamos de assistir a uma das boas razões para mudar de Governo. É incapaz ao fim de seis anos, apesar de ter tido o PSD a apoiar o Governo no essencial.. estamos a discutir a sua herança. Gostava de o ver discutir as suas responsabilidades!
O sr. vai a votos como primeiro-ministro, porque não tem a coragem de começar por discutir a sua responsabilidade?!".
Só depois diz que a Saúde "não fica em perigo." Repete que 30% da Saúde é de co-pagamentos.
21h14. Passos ironiza: "Portugal afinal não precisa de ajuda externa, o país está bem, não precisou de aumentar brutalmente os impostos, de cortar nos apoios sociais. Este é o resultado da sua política: são 700 mil desempregados". Antes tinha dito rapidamente que não é verdade que defenda co-pagamento na Saúde ("eles já existem, 30% da despesa em saúde é feita por privados, significa que mesmo onde o Estado contratualiza o Estado não faz cobertura universal").
Mais: diz que o PS quer discutir as ideias do PSD porque "o seu programa é uma vacuidade".
"Em vez de andarmos a discutir a oposição pretendia, discutir o que o Governo faz".
E ataca: "É o primeiro-ministro que mais maldades fez ao Estado Social": cortes nos salários da função pública, acabou com abonos de família, etc.
"estávamos a fazer o nosso caminho e o processo foi interrompido por uma crise política" - Sócrates
Sondagem da Universidade Católica para a RTP realizada este noite depois do debate revela que
46,4% dão a vitória a Passos Coelho;
33,9% dizem que foi Sócrates que venceu
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